sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

UM BREVE OLHAR SOBRE OS EVANGELHOS E EPÍSTOLAS

INTRODUÇÃO - Os evangelhos sendo considerados livros “biograficos” de Cristo, por esta e outras razões são os livros mais lidos de toda a Biblia. É importante destacar o porque da existência de quatro evangélhos e não cinco ou três. Esperamos nesta apostila-texto introduzir conteúdo suficiente para despertar sua curiosidade afim de que saia em busca de mais conhecimentos. Traremos um breve relato histórico de cada evangelho falando sobre seu autor e conteúdo literário. Também daremos uma olhada nas epístolas.
1 – PANORAMA DOS EVANGELHOS
Antes da canonizção existia vários evangelhos e a Igreja primitiva já faziam distinção de tais escritos. “distinguia estes evangelhos de origem duvidusas dos verdadeiros e considerava os outor evangelhos como apócrifos, como literatura de menor importância.”
Uma das razões porque a Igreja primitiva adotou somente estes quatro evangelhos é devido ao fato de terem sido escritos por discípulos de Jesus ou por alguém que esteve próximo dele. Outro fator interesante é que existiam naquela época quatro classes de pessoas importantes no mundo a saber: Judeus, romanos, gregos e a Igreja que surgia como uma missigênação desta três classes.
“Outra razão para a existência de quatro evangelhos, é: um evangelho só não teria sido suficente para apresentar os vários aspectos da personalidade de Jesus Cristo. Cada um dos autor dos evangelhos o vê sob uma óptica diferente. “ Mateus apresenta-o como Rei, Marcos como conquistador e servo, Lucas como filho do homem e João como filho de Deus. Esta visão é comparada como a visão de um grande edifício, só um lado pode ser visto de cada vez”
2 – MATEUS – Pouco se fala sobre o autor deste evangelho uma tradição antiga atribuia ao filho de Alfeu discipulo de Jesus chamado de o publicano, Marcos e Lucas o chamam de Levi. O livro foi escrito a todos no entanto observa-se que primeiramente ao Judeus. Prova diso é o grande número decitações do AT. Qualquer pregador que pretenda pregar a um Judeu precisa ter sua mensagem pautada nas escrituras. A genealogia de Jesus é apresentada com menção aos dois pactos de Deus com os Judeus (as alianças com Davi e Abraão) em referência ao Mesias. O tema central do livro é o Rei messias e seu reino. A data mais provavel em que foi escrito foi entre 60-70 d.C. Pode ter sido escrito em algum lugar na Palestina ou ainda em Antioquia. O livro encontra-se dividido da seguinte forma:
2.1 – A Vinda do Messias – cap 1 – 4.11;
2.2 – O Ministério do Messias – cap 4.12 – 16.12;
2.3 – A Reivindicação do Messias – cap 16.13 – 23.39;
2.4 – O Sacrificio do Messias - cap 24-27;
2.5 – O Triunfo do Messias cap 28.
3 – MARCOS – É este o menor dos quatro evangelho, o que não o torna menos significante, apesar de todos terem como tema central Jesus, eles o apresentam de maneiras bem particular dependendo das caracteristicas de cada autor. O Evangelho segundo Marcos não cita o nome do autor, mais há evidências para identificá-lo. Devido a várias referências geograficas entende-se que o autor conhecia bem a região da Palestina e Jerusalém. “Marcos era filho de Maria, uma mulher rica e de posição em Jerurusalém cuja casa estava aberta para os cristão primitivos (At 12.12). Jesus é apresentado como um capitão e ùnico responsavel pela nossa salvação. “O autor tem como foco principal em seu relato a libertação de nossas almas e derrota de Satanás , pelas obra poderosas de Jesus Cristo, as quais são: seus sofrimentos, morte, ressureição e triunfo. Marcos apresenta Jesus em sua narrativa como o Conquistador poderoso e ao mesmo tempo como servo. Aqule que veio paera servir.”
Seu nome é romano o que, o que indica que teve uma educação romana. “ O estilo resumido do Evangelho, a descrição vivas de cenas animadas e movimentadas revelam que é pecurliamente destinada a um povo tão ativa e energico como eram os romanos”.
O livro trás estilo militar e romano, existem particularidades tais como:
3.1 – O dinheiro é apresentado em moeda romana;
3.2 – emprega-se a divisão de tempo dos romanos;
3.3 – explicam-se os costumes hebraicos (7.3,4);
3.4 – praticamente não existe referências aos profetas do AT.
Não se sabe exatamente quando foi escrito estudiosos apontam para alguma data entre 50-80 d.C. provavelmente tenho sido escrito em Roma. Marcos citou as palavras de Jesus proferidas em Aramaico. “Provaelmente é uma copilação das sermões pregados por Pedro em Roma, e também das tradições orais que circulavam em roma, entre a comunidade cristã”. Seu conteudo é semelhante ao de Mateus no entanto apresentado de forma diferente.
4- LUCAS - “Entre os quatro evangelista, é Lucas quem mais se aproxíma do conceito atual de historiador. Cuidadoso no seu trabalho, é provavel que ao começar a prepará-lo já teva a previsão de uma obra em dois volumes. Desde o prólo do Evangelho (1.1-4) Lucas revela uma grande preocupaçãode referir em detalhes e em “ordem as narrações dos fatos que entre nós se cumpriram”. “O evangelho segundo Lucas ajusta-se, em termos gerais aos esquemas de Mateus e de Marcos. Sendo assim, é preciso destacar que Lucas trabalhou e polio o seu texto com especial esmero”.
Este evangelho foi dirigido particularmente aos gregos, segundo o Dr. Gregory estes são alguns motivos, vejamos:
4.1 – Qualificações do Autor – grego; grande instrução como indica seu estilo; médico;
4.2 – Arranjo da obra – é uma obra metódica e escrita a um povo dado à meditação;
4.3 – Estilo – eloquência poética, destaque para cãnticos e discursos na íntegra;
4.4 – Omissões – parte de de assuntos judaicos foram omitidos e quase não se encontra profecias do AT.
Historiadores datam este livro por volta de 60 d.C. escrito a Teófilo (aquele qe ama a Deus). Seu conteúdo encontra-se dividido assim:
4.5 - Introdução – como todo bom escritor procura prefaciar seu livro, faz questão de enfatizar o fato d outro já terem escrito algo sobre Jesus. No entando estes escritos não satisfazem a ordem dos fatos, o que Lucas se propões a fazer agora. Cap 1.1-4;
4.6 – O Advento do homem Divino. Cap 1.5 – 4.13;
4.7 - O Ministério de Jesus na Galiléia. Cap 4.14 – 9.50;
4.8 – Seu Ministério na Peréia. Cap 9.51 – 19.28;
4.9 – sua Crucificação e Ressurreição. Cap 19.29 – 24.53;
5 - JOÃO – Um evangelho diferente com detalhes particulares de Jesus, inicia falando do lado Interno de Jesus, remota-nos ao pricípio da criação, e nos apresenta o “Homem-Deus”, fala como quem de fato esteve junto do Mestre a todo momento. Procura revelar-nos mais o aspecto divino que humano de Jesus, faz uma conectividade com os eventos judaicos e nos leva a entender que tudo acontencia propositalmente por Jesus, ou seja Ele estava naqueles lugares e festas premeditadamente.
O autor é identificado no livro como o dicispulo a quem Jesus amava (Jo 21. 20-24). João era filho de Zebedeu e salomé, e irmão mais novo de Tiago. Era galileu e aparentimente provinha de uma família rica (Mc 15.40-41). O texto não tem um destinatário em particular, tudo indica que foi dirigido a Igreja em geral. Provavelmente tenha sido escrito entre os anos 80 – 90 d.C. “Vários são os lugares apontados pelos estudiosos, por exemplo: Antioquia, Palestina, Alixandria e Éfeso. Assim encontra-se dividido:
5.1 – Prefácio – 1.1-8;
5.2 – A Manifestação de Cristo ao Mundo. cap 1.19 – 6.71;
5.3 – Reijeição das reivindicação de Cristo. Cap 7 – 12;
5.4 – A Manifestação de Cristo a seus Discípulos. Cap 13 – 17;
5.5 – A Humilhação e Glorificação de Cristo. Cap 18-21
6 – EPíSTOLAS
As Epístolas constituem uma grande riqueza teológico-doutrinária, em sua maioria são escritos do Apóstolo Paulo, respectivamente João e Pedro. São as bases doutrinárias da Igreja. Suas divisões são as seguintes vejamos:
6.1 – Epistolas Paulinas
Romanos; I e II Epistola ao Corintios; Galátas; Efésios; Filipenses; Colossences; I e II Tessalônicenses; I e II Timóteo; Tito e Filemon
6.2 – Epístolas Universais
Hebreus; Tiago; I e II Epístola de Pedro; I, II e III Epistolas de João; Judas

Pr. Reginaldo de Matos.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

As 95 Teses de Martinho Lutero

Em 31 de Outubro de 1517, Martinho Lutero afixou na porta da capela de Wittemberg 95 teses que gostaria de discutir com os teólogos católicos, as quais versavam principalmente sobre penitência, indulgências e a salvação pela fé. O evento marca o início da Reforma Protestante, de onde posteriormente veio a Igreja Presbiteriana, e representa um marco e um ponto de partida para a recuperação das sãs doutrinas.
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Movido pelo amor e pelo empenho em prol do esclarecimento da verdade discutir-se-á em Wittemberg, sob a presidência do Rev. padre Martinho Lutero, o que segue. Aqueles que não puderem estar presentes para tratarem o assunto verbalmente conosco, o poderão fazer por escrito.
Em nome de nosso Senhor Jesus Cristo. Amém.

1ª Tese Dizendo nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo: Arrependei-vos...., certamente quer que toda a vida dos seus crentes na terra seja contínuo arrependimento.
2ª Tese E esta expressão não pode e não deve ser interpretada como referindo-se ao sacramento da penitência, isto é, à confissão e satisfação, a cargo do ofício dos sacerdotes.
3ª Tese Todavia não quer que apenas se entenda o arrependimento interno; o arrependimento interno nem mesmo é arrependimento quando não produz toda sorte de modificações da carne.
4ª Tese Assim sendo, o arrependimento e o pesar, isto é, a verdadeira penitência, perdura enquanto o homem se desagradar de si mesmo, a saber, até a entrada desta para a vida eterna.
5ª Tese O papa não quer e não pode dispensar outras penas, além das que impôs ao seu alvitre ou em acordo com os cânones, que são estatutos papais.
6ª Tese O papa não pode perdoar divida senão declarar e confirmar aquilo que Já foi perdoado por Deus; ou então faz nos casos que lhe foram reservados. Nestes casos, se desprezados, a dívida deixaria de ser em absoluto anulada ou perdoada.
7ª Tese Deus a ninguém perdoa a dívida sem que ao mesmo tempo o subordine, em sincera humildade, ao sacerdote, seu vigário.
8ª Tese Canones poenitendiales, que não as ordenanças de prescrição da maneira em que se deve confessar e expiar, apenas aio Impostas aos vivos, e, de acordo com as mesmas ordenanças, não dizem respeito aos moribundos.
9ª Tese Eis porque o Espírito Santo nos faz bem mediante o papa, excluído este de todos os seus decretos ou direitos o artigo da morte e da necessidade suprema
10ª Tese Procedem desajuizadamente e mal os sacerdotes que reservam e impõem aos moribundos poenitentias canonicas ou penitências para o purgatório a fim de ali serem cumpridas.
11ª Tese Este joio, que é o de se transformar a penitência e satisfação, Previstas pelos cânones ou estatutos, em penitência ou penas do purgatório, foi semeado quando os bispos se achavam dormindo.
12ª Tese Outrora canonicae poenae, ou sejam penitência e satisfação por pecadores cometidos eram impostos, não depois, mas antes da absolvição, com a finalidade de provar a sinceridade do arrependimento e do pesar.
13ª Tese Os moribundos tudo satisfazem com a sua morte e estão mortos para o direito canônico, sendo, portanto, dispensados, com justiça, de sua imposição.
14ª Tese Piedade ou amor Imperfeitos da parte daquele que se acha às portas da morte necessariamente resultam em grande temor; logo, quanto menor o amor, tanto maior o temor.
15ª Tese Este temor e espanto em si tão só, sem falar de outras cousas, bastam para causar o tormento e o horror do purgatório, pois que se avizinham da angústia do desespero.
16ª Tese Inferno, purgatório e céu parecem ser tão diferentes quanto o são um do outro o desespero completo, incompleto ou quase desespero e certeza.
17ª Tese Parece que assim como no purgatório diminuem a angústia e o espanto das almas, nelas também deve crescer e aumentar o amor.
18ª Tese Bem assim parece não ter sido provado, nem por boas ações e nem pela Escritura, que as almas no purgatório se encontram fora da possibilidade do mérito ou do crescimento no amor.
19ª Tese Ainda parece não ter sido provado que todas as almas do purgatório tenham certeza de sua salvação e não receiem por ela, não obstante nós termos absoluta certeza disto.
20ª Tese Por isso o papa não quer dizer e nem compreende com as palavras “perdão plenário de todas as penas” que todo o tormento é perdoado, mas as penas por ele impostas.
21ª Tese Eis porque erram os apregoadores de indulgências ao afirmarem ser o homem perdoado de todas as penas e salvo mediante a indulgência do papa.
22ª Tese Pensa com efeito, o papa nenhuma pena dispensa às almas no purgatório das que segundo os cânones da Igreja deviam ter expiado e pago na presente vida.
23ª Tese Verdade é que se houver qualquer perdão plenário das penas, este apenas será dado aos mais perfeitos, que são muito poucos.
24ª Tese Assim sendo, a maioria do povo é ludibriada com as pomposas promessas do indistinto perdão, impressionando-se o homem singelo com as penas pagas.
25ª Tese Exatamente o mesmo poder geral, que o papa tem sobre o purgatório, qualquer bispo e cura d'almas o tem no seu bispado e na sua paróquia, quer de modo especial e quer para com os seus em particular.
26ª Tese O papa faz muito bem em não conceder às almas o perdão em virtude do poder das chaves (ao qual não possui), mas pela ajuda ou em forma de intercessão.
27ª Tese Pregam futilidades humanas quantos alegam que no momento em que a moeda soa ao cair na caixa a alma se vai do purgatório.
28ª Tese Certo é que no momento em que a moeda soa na caixa vêm o lucro e o amor ao dinheiro cresce e aumenta; a ajuda, porém, ou a intercessão da Igreja tão só correspondem à vontade e ao agrado de Deus.
29ª Tese E quem sabe, se todas as almas do purgatório querem ser libertadas, quando há quem diga o que sucedeu com Santo Severino e Pascoal.
30ª Tese Ninguém tem certeza da suficiência do seu arrependimento e pesar verdadeiros; muito menos certeza pode ter de haver alcançado pleno perdão dos seus pecados.
31ª Tese Tão raro como existe alguém que possui arrependimento e, pesar verdadeiros, tão raro também é aquele que verdadeiramente alcança indulgência, sendo bem poucos os que se encontram.
32ª Tese Irão para o diabo juntamente com os seus mestres aqueles que julgam obter certeza de sua salvação mediante breves de indulgência.
33ª Tese Há que acautelasse muito e ter cuidado daqueles que dizem: A indulgência do papa é a mais sublime e mais preciosa graça ou dadiva de Deus, pela qual o homem é reconciliado com Deus.
34ª Tese Tanto assim que a graça da indulgência apenas se refere à pena satisfatória estipulada por homens.
35ª Tese Ensinam de maneira ímpia quantos alegam que aqueles que querem livrar almas do purgatório ou adquirir breves de confissão não necessitam de arrependimento e pesar.
36ª Tese Todo e qualquer cristão que se arrepende verdadeiramente dos seus pecados, sente pesar por ter pecado, tem pleno perdão da pena e da dívida, perdão esse que lhe pertence mesmo sem breve de indulgência.
37ª Tese Todo e qualquer cristão verdadeiro, vivo ou morto, é participante de todos os bens de Cristo e da Igreja, dádiva de Deus, mesmo sem breve de indulgência.
38ª Tese Entretanto se não deve desprezar o perdão e a distribuição por parte do papa. Pois, conforme declarei, o seu perdão constitui uma declaração do perdão divino.
39ª Tese É extremamente difícil, mesmo para os mais doutos teólogos, exaltar diante do povo ao mesmo tempo a grande riqueza da indulgência e ao contrário o verdadeiro arrependimento e pesar.
40ª Tese O verdadeiro arrependimento e pesar buscam e amam o castigo: mas a profusão da indulgência livra das penas e faz com que se as aborreça, pelo menos quando há oportunidade para isso.
41ª Tese É necessário pregar cautelosamente sobre a indulgência papal para que o homem singelo não julgue erroneamente ser a indulgência preferível às demais obras de caridade ou melhor do que elas.
42ª Tese Deve-se ensinar aos cristãos, não ser pensamento e opinião do papa que a aquisição de indulgência de alguma maneira possa ser comparada com qualquer obra de caridade.
43ª Tese Deve-se ensinar aos cristãos proceder melhor quem dá aos pobres ou empresta aos necessitados do que os que compram indulgências.
44ª Tese Ê que pela obra de caridade cresce o amor ao próximo e o homem torna-se mais piedoso; pelas indulgências, porém, não se torna melhor senão mais seguro e livre da pena.
45ª Tese Deve-se ensinar aos cristãos que aquele que vê seu próximo padecer necessidade e a despeito disto gasta dinheiro com indulgências, não adquire indulgências do papa. mas provoca a ira de Deus.
46ª Tese Deve-se ensinar aos cristãos que, se não tiverem fartura , fiquem com o necessário para a casa e de maneira nenhuma o esbanjem com indulgências.
47ª Tese Deve-se ensinar aos cristãos, ser a compra de indulgências livre e não ordenada
48ª Tese Deve-se ensinar aos cristãos que, se o papa precisa conceder mais indulgências, mais necessita de uma oração fervorosa do que de dinheiro.
49ª Tese Deve-se ensinar aos cristãos, serem muito boas as indulgências do papa enquanto o homem não confiar nelas; mas muito prejudiciais quando, em conseqüência delas, se perde o temor de Deus.
50ª Tese Deve-se ensinar aos cristãos que, se o papa tivesse conhecimento da traficância dos apregoadores de indulgências, preferiria ver a catedral de São Pedro ser reduzida a cinzas a ser edificada com a pele, a carne e os ossos de suas ovelhas.
51ª Tese Deve-se ensinar aos cristãos que o papa, por dever seu, preferiria distribuir o seu dinheiro aos que em geral são despojados do dinheiro pelos apregoadores de indulgências, vendendo, se necessário fosse, a própria catedral de São Pedro.
52º Tese Comete-se injustiça contra a Palavra de Deus quando, no mesmo sermão, se consagra tanto ou mais tempo à indulgência do que à pregação da Palavra do Senhor.
53ª Tese São inimigos de Cristo e do papa quantos por causa da prédica de indulgências proíbem a Palavra de Deus nas demais igrejas.
54ª Tese Esperar ser salvo mediante breves de indulgência é vaidade e mentira, mesmo se o comissário de indulgências, mesmo se o próprio papa oferecesse sua alma como garantia.
55ª Tese A intenção do papa não pode ser outra do que celebrar a indulgência, que é a causa menor, com um sino, uma pompa e uma cerimônia, enquanto o Evangelho, que é o essencial, importa ser anunciado mediante cem sinos, centenas de pompas e solenidades.
56ª Tese Os tesouros da Igreja, dos quais o papa tira e distribui as indulgências, não são bastante mencionados e nem suficientemente conhecido na Igreja de Cristo.
57ª Tese Que não são bens temporais, é evidente, porquanto muitos pregadores a estes não distribuem com facilidade, antes os ajuntam.
58ª Tese Tão pouco são os merecimentos de Cristo e dos santos, porquanto estes sempre são eficientes e, independentemente do papa, operam salvação do homem interior e a cruz, a morte e o inferno para o homem exterior.
59ª Tese São Lourenço aos pobres chamava tesouros da Igreja, mas no sentido em que a palavra era usada na sua época.
60ª Tese Afirmamos com boa razão, sem temeridade ou leviandade, que estes tesouros são as chaves da Igreja, a ela dado pelo merecimento de Cristo.
61ª Tese Evidente é que para o perdão de penas e para a absolvição em determinados casos o poder do papa por si só basta.
62ª Tese O verdadeiro tesouro da Igreja é o santíssimo Evangelho da glória e da graça de Deus.
63ª Tese Este tesouro, porém, é muito desprezado e odiado, porquanto faz com que os primeiros sejam os últimos.
64ª Tese Enquanto isso o tesouro das indulgências é sabiamente o mais apreciado, porquanto faz com que os últimos sejam os primeiros.
65ª Tese Por essa razão os tesouros evangélicos outrora foram as redes com que se apanhavam os ricos e abastados.
66ª Tese Os tesouros das indulgências, porém, são as redes com que hoje se apanham as riquezas dos homens.
67ª Tese As indulgências apregoadas pelos seus vendedores como a mais sublime graça decerto assim são consideradas porque lhes trazem grandes proventos.
68ª Tese Nem por isso semelhante indigência não deixa de ser a mais Intima graça comparada com a graça de Deus e a piedade da cruz.
69ª Tese Os bispos e os sacerdotes são obrigados a receber os comissários das indulgências apostólicas com toda a reverência-
70ª Tese Entretanto têm muito maior dever de conservar abertos olhos e ouvidos, para que estes comissários, em vez de cumprirem as ordens recebidas do papa, não preguem os seus próprios sonhos.
71ª Tese Aquele, porém, que se insurgir contra as palavras insolentes e arrogantes dos apregoadores de indulgências, seja abençoado.
72ª Tese Quem levanta a sua voz contra a verdade das indulgências papais é excomungado e maldito.
73ª Tese Da mesma maneira em que o papa usa de justiça ao fulminar com a excomunhão aos que em prejuízo do comércio de indulgências procedem astuciosamente.
74ª Tese Muito mais deseja atingir com o desfavor e a excomunhão àqueles que, sob o pretexto de indulgência, prejudiquem a santa caridade e a verdade pela sua maneira de agir.
75ª Tese Considerar as indulgências do papa tão poderosas, a ponto de poderem absolver alguém dos pecados, mesmo que (cousa impossível) tivesse desonrado a mãe de Deus, significa ser demente.
78 ª Tese Bem ao contrario, afirmamos que a indulgência do papa nem mesmo o menor pecado venial pode anular o que diz respeito à culpa que constitui.
77ª Tese Dizer que mesmo São Pedro, se agora fosse papa, não poderia dispensar maior indulgência, significa blasfemar S. Pedro e o papa.
78ª Tese Em contrario dizemos que o atual papa, e todos os que o sucederam, é detentor de muito maior indulgência, isto é, o Evangelho, as virtudes o dom de curar, etc., de acordo com o que diz 1Coríntios 12.
79ª Tese Afirmar ter a cruz de indulgências adornada com as armas do papa e colocada na igreja tanto valor como a própria cruz de Cristo, é blasfêmia.
80ª Tese Os bispos, padres e teólogos que consentem em semelhante linguagem diante do povo, terão de prestar contas deste procedimento.
81ª Tese Semelhante pregação, a enaltecer atrevida e insolentemente a Indulgência, faz com que mesmo a homens doutos é difícil proteger a devida reverência ao papa contra a maledicência e as fortes objeções dos leigos.
82 ª Tese Eis um exemplo: Por que o papa não tira duma só vez todas as almas do purgatório, movido por santíssima' caridade e em face da mais premente necessidade das almas, que seria justíssimo motivo para tanto, quando em troca de vil dinheiro para a construção da catedral de S. Pedro, livra um sem número de almas, logo por motivo bastante Insignificante?
83ª Tese Outrossim: Por que continuam as exéquias e missas de ano em sufrágio das almas dos defuntos e não se devolve o dinheiro recebido para o mesmo fim ou não se permite os doadores busquem de novo os benefícios ou pretendas oferecidos em favor dos mortos, visto' ser Injusto continuar a rezar pelos já resgatados?
84ª Tese Ainda: Que nova piedade de Deus e dó papa é esta, que permite a um ímpio e inimigo resgatar uma alma piedosa e agradável a Deus por amor ao dinheiro e não resgatar esta mesma alma piedosa e querida de sua grande necessidade por livre amor e sem paga?
85ª Tese Ainda: Por que os cânones de penitencia, que, de fato, faz muito caducaram e morreram pelo desuso, tornam a ser resgatados mediante dinheiro em forma de indulgência como se continuassem bem vivos e em vigor?
86ª Tese Ainda: Por que o papa, cuja fortuna hoje é mais principesca do que a de qualquer Credo, não prefere edificar a catedral de S. Pedro de seu próprio bolso em vez de o fazer com o dinheiro de fiéis pobres?
87ª Tese Ainda: Quê ou que parte concede o papa do dinheiro proveniente de indulgências aos que pela penitência completa assiste o direito à indulgência plenária?
88ª Tese Afinal: Que maior bem poderia receber a Igreja, se o papa, como Já O faz, cem vezes ao dia, concedesse a cada fiel semelhante dispensa e participação da indulgência a título gratuito.
89ª Tese Visto o papa visar mais a salvação das almas do que o dinheiro, por que revoga os breves de indulgência outrora por ele concedidos, aos quais atribuía as mesmas virtudes?
90ª Tese Refutar estes argumentos sagazes dos leigos pelo uso da força e não mediante argumentos da lógica, significa entregar a Igreja e o papa a zombaria dos inimigos e desgraçar os cristãos.
91ª Tese Se a Indulgência fosse apregoada segundo o espírito e sentido do papa, aqueles receios seriam facilmente desfeitos, nem mesmo teriam surgido.
92ª Tese Fora, pois, com todos estes profetas que dizem ao povo de Cristo: Paz! Paz! e não há Paz.
93ª Tese Abençoados sejam, porém, todos os profetas que dizem à grei de Cristo: Cruz! Cruz! e não há cruz.
94ª Tese Admoestem-se os cristãos a que se empenhem em seguir sua Cabeça Cristo através do padecimento, morte e inferno.
95ª Tese E assim esperem mais entrar no Reino dos céus através de muitas tribulações do que facilitados diante de consolações infundadas.

domingo, 27 de setembro de 2009

Angelologia

1 - DEFINIÇÃO DO TERMO "ANJO"

O termo teológico apropriado para esse estudo que ora iniciamos é Angelologia (do grego angelos, "anjo" e logia, "estudo", "dissertação").
Angelologia se constitui, portanto, de doutrina específica dentro do contexto daquilo que denominados de Teologia Sistemática, a qual se ocupa em estudar a existência, as características, natureza moral e atividades dos anjos. Iniciaremos, portanto, pelo estudo da existência dos anjos.

A palavra portuguesa anjo possui origem no latim angelus , que por sua vez deriva-se do grego angelos. No idioma hebraico, temos malak. Seu significado básico é "mensageiro" (para designar a idéia de ofício de mensageiro). O grego clássico emprega o termo angelos para o mensageiro, o embaixador em assuntos humanos, que fala e age no lugar daquele que o enviou.
No AT, onde o termo malak ocorre 108 vezes, os anjos aparecem como seres celestiais, membros da corte de Yahweh, que servem e louvam a Ele (Ne 9:6; Jó 1:6), são espíritos ministradores (1Rs 19:5), transmitem a vontade de Deus (Dn 8:16,17)), obedecem a vontade de Deus (Sl 103:20), executam os propósitos de Deus (Nm 22:22), e celebram os louvores de
Deus (Jó 38:7; Sl 148:2).
No NT, onde a palavra angelos aparece por 175 vezes, os anjos aparecem como representativos do mundo celestial e mensageiros de Deus. Funções semelhantes às do AT são atribuídas a eles, tais como: servem e louvam a Cristo (Fp 2:9-11; Hb 1:6), são espíritos ministradores (Lc 16:22; At 12:7-11; Hb 1:7,14), transmitem a vontade de Cristo (Mt 2:13,20; At 8:26), obedecem a vontade dEle (Mt 6:10), executam os Seus propósitos (Mt 13:39-42), e
celebram os louvores de Cristo (Lc 2:13,14). Ali, os anjos estão vinculados a eventos especiais, tais como: a concepção de Cristo (Mt 1:20,21), Seu nascimento (Lc 2:10-12), Sua ressurreição (Mt 28:5,7) e Sua ascensão e Segunda Vinda (At 1:11).
Sem sexo-Apesar de descritos como varões,significando autoridade,não propagam sua espécie
(Gn.18:1-2;Mc.12:25;Lc.20:34,35); Podem se aparentar com forma de mulheres(Zc.5:9);

2 – CLASSIFICAÇÃO

Em posto e atividade (exércitos); (1Pe.3:22) ..anjos,autoridades, potências...”; (Cl.1:16;Ef.1:20,21);
2.1) Anjo do Senhor - Ser incriado: Nome dado ao Senhor Jesus, antes de ser encarnado em
Maria.Características: Pode perdoar ou reter pecados (ls.63:9; Ex.23:21); *0 Nome de Deus está nEle - Seu Caráter revelado(Ex.23:20-23)e a presença de Deus-Rosto de Jeová – (Ex.32:34;Ex.33:14;ls.63:9);Jacó identificou o anjo como o próprio Deus. (Gn.32:24-30; 48:15,16);
2.2) Arcanjo: arcaggelov, archaggelos - Miguel é mencionado como o anjo principal (Jd.9;Ap.12:7;1 Ts.4:16), como protetor da nação israelita (Dn.12:1);
2.3) Gabriel é mencionado como classe muito elevada, diante de Deus. (Lc.1:19), como mensageiro importante do Reino de Deus (Dn.8:16;9:21).
2.4)Primeiros Príncipes (Principados)ou Anjos das Nações-(Dn.10:13)Cada nação tem seu anjo
protetor, podendo ser bom ou mal (Ef.3:10; Cl.2:15; Ef.6:12);
2.5)Anjos Eleitos-Anjos que permaneceram fiéis a Deus durante a rebelião de satanás. (1 Tm.5:21; Mt.25:41)
2.6)Querubins: bwrk karuwb - Xeroubin cheroubim - Classe elevada de anjos com propósitos
retribuitivos (Gn.3:24) e redentores(Ex.25:22) - Rostos implicam perfeição de criaturas(Rostos): força de leão; inteligência de homem; rapidez de águia;serviço semelhante ao do boi.(Assegura-se que a própria criação será libertada do cativeiro da corrupção-(Rm.8:21)-Ligados à santidade de Deus.
2.7)Serafins: = saraph - “ardentes”-(ls.6)-Ordem elevada de anjos com ardente amor a Deus.
São ligados à adoração a Deus.

3 - OBRA E MINISTÉRIOS:

3.1 Agentes de Deus – Executores de pronunciamentos de Deus(Gn.3:24;Nm.22:22-27;Mt.1 3:39-41,49;16:27;24:31; Mc.13:27; Gn.19:1; 2 Sm.24:16; 2Rs.19:35;At.12:23);
3.2 Mensageiros de Deus-(Anjo significa Iiteralmente ”mensageiro”). Por meio dos anjos, Deus
envia: a) Anunciações:(Lc.1:11-20;Mt.1:20,21); b)Advertências (Mt.2:13;Hb.2:2); c)lnstrução(Mt.28:2-6;At.10:3;Dn.4:13-17); d)Encorajamento (At.27:23; Gn.28:12); e)Revelação (At.7:53;Gl.3:19;Hb.2:2; Dn.9:21-27; Ap.1:1);
3.3 Servos de Deus - espíritos ministradores enviados para:a)servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação(Hb.1:14);b)sustentar (Mt.4:11;Lc.22:43;1Rs.19:5);c)preservar (Gn.16:7; 24:7; Ex.23:20; Ap.7:1); d)resgatar (Nm.20:16; Sl.34:7;91:11; Is.63:9; Dn.6:22; Gn.48:16; Mt.26:53);
3.4 interceder (Zc.1:12; Ap.8:3,4); para servir aos justos depois da morte (Lc.16:22);
3.5 Podem se aparentar com forma de mulheres(Zc.5:9);

Os anjos foram criados [no primeiro dos 6 dias da criação, sendo falsa a "Teoria da Brecha"¹ antes de tudo e todos, e originalmente foram feitos santos e perfeitos, mas com a capacidade de escolher se permaneceriam bons e fiéis a Deus, ou se se tornariam maus e rebeldes contra Deus. [Caíram depois dos 6 dias da criação].
Genesis 1:31; Job 38:7; Ez 28:15; Mc 8:38; 1Tm 5:21; Jd 1:6

Os anjos têm personalidade e são criaturas com vida, não são mitos, metáforas, ou contos de fada:
Eles exibem inteligência 1Pd 1:12;
Eles têm emoções Lc 2:13;
Eles têm uma vontade 2Tm 2:26; Hb 1:6;
Anjos são espíritos hb 1:14;
Eles são imortais Lc 20.36;
Eles não se reproduzem nem se casam Mt 22:30;
Eles têm uma posição inferior à de Cristo Ef 1:21;
Eles têm uma posição superior à do homem 2Pd 2:11;
Os anjos são inumeráveis Hb 12:22; Ap 5:11;

4 - A ORIGEM E NATUREZA DOS ANJOS
Que os anjos não existem desde a eternidade é mostrado pelos versículos que falam de sua criação. Ne 9:6 “tu fizeste o céu, o céu dos céus, e todo o seu exército”. Cl 1:16 “Pois nele foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele”. Isto está subentendido também na declaração de 1Tm 6:16 onde diz que Deus é “o único que possui imortalidade”. Pode ser que Deus os tenha criado antes de Ter criado a terra, pois de acordo com Jó 38:4-7 “rejubilavam todos os filhos de Deus” quando Ele lançava os fundamentos da terra. Embora as Escrituras não citem números definidos, dizem-nos que o número de anjos é muito grande Dn 7:10 Mt 26:53 Hb 12:22.
4.1 Não São Seres Humanos Glorificados
Mt 22:30 diz que seremos como (hos) anjos, mas não diz que seremos anjos. No futuro, os crentes hão de julgar os anjos 1Co 6:3 , que deve se referir aos anjos maus. Mas isso é diferente de dizer que seremos anjos. As “incontáveis hostes de anjos” são diferenciados dos “espíritos dos justos aperfeiçoados” Hb 12:22-23.

4.2 Eles São Espíritos
Os anjos são descritos como espíritos, porque, diferentes dos homens, eles não estão limitados às condições naturais e físicas. Aparecem e desaparecem à vontade, e movimentam-se com uma rapidez inconcebível sem usar meios naturais. Apesar de serem puramente espíritos, têm o poder de assumir a forma de corpos humanos a fim de tornar visível sua presença aos sentidos dos homens Gn 19:1-3 . Eles não são de modo algum onipresentes. Cada um só fica em um lugar de cada vez.
4.3 Eles São um Batalhão e não uma Raça
Todos os anjos foram criados de uma só vez e não há propagação entre eles. Os anjos não morrem; portanto, não há aumento nem diminuição em seu número. Jesus tornou muito claro que eles não se casam Lc 20:34-36.
A palavra “anjos” aparece no gênero masculino, que é sempre utilizado para aqueles em que não existe distinção de sexo. Apesar de lermos sobre os “os filhos de Deus”, jamais lemos sobre os “filhos dos anjos”. Por serem um batalhão e não uma raça, eles pecaram individualmente, e não através de um representante da raça. Pode ser devido a isto que Deus não tenha feito provisão de salvação para os anjos caídos. Em Hb 2:16 , lemos: “Pois ele, evidentemente, não socorre a anjos, mas socorre a descendência de Abraão”.
4.4 Sua Morada
Embora os anjos sejam muitas vezes descritos como ministrando da parte de Deus aos santos aqui na terra, parece que sua principal habitação é o céu Mt 22:30 Lc 2:13-15 . “E acrescentou: Em verdade, em verdade vos digo que vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do homem” Jo 1:51. Jesus falou dos “anjos do céu” Mc 13:32 e Paulo escreveu: “Mas, ainda que nós, ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho...” Gl 1:8 Ao que parece, os anjos têm um lugar especial para morar no céu. Judas escreve sobre os “... anjos, os que não guardaram o seu estado original, mas abandonaram o seu próprio domicílio...” Jd 1:6.
4.5 Sua Personalidade
Os anjos possuem todos os aspectos da personalidade. São seres individuais. São seres racionais: “... sábio é meu senhor, segundo a sabedoria dum anjo de Deus, para entender tudo o que se passa na terra” 2Sm 14:20 “... coisas essas que anjos anelam prescrutar” 1Pe 1:12. Eles rendem adoração inteligente: “Louvai-o todos os seus anjos; louvai-o todas as legiões celestes” Sl 148:2 . Eles possuem emoções: “Eu vos afirmo que, de igual modo, há júbilo diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende” Lc 15:10 . Eles são seres orais, criados com a capacidade de saber e fazer o que é certo ou errado 2Pe 2:4.
4.6 Excedem o Homem em Conhecimento, Apesar de não Serem Oniscientes.
2Sm 14:20 “... Porém sábio é meu senhor, segundo a sabedoria dum anjo de Deus, para entender tudo o que se passa na terra”; Mt 24:36 “Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão somente o Pai”.

5 – SATANÁS E OS DEMÔNIOS

5.1 Satanás já foi um lindo anjo de Deus, criado em santidade e em perfeição, mas também com uma vontade capaz de desobediência a Deus, e caiu de sua posição original.
Is 14:12 - 15; Ez 28:12 - 19; Lc 10:18
5.2 Satanás é uma criatura espiritual viva, possuindo personalidade.
Ele tem inteligência - Efé 6:11; Ele tem emoção - Ap 12:12,17 ; Ele tem vontade - Isa 14:13; 14; 2Ti 2:26.
5.3 O caráter de Satanás é revelado através de muitos nomes que são dados nas Escrituras. Alguns destes nomes são:
Serpente "astuta" - 2Co 11:3; Diabo "acusador" [também é caluniador] - Apo 12:9;
Satanás "o adversário" - 1Pe 5:8; Príncipe [governante, dominador] - João 12:31
Príncipe - Efé 2:2; Dragão - Apo 12:3; Tentador - 1Te 3:5; O Deus deste século - 2Co 4:4;
O maligno - 1Jo 5:19; Lúcifer - Isa 14:12 ["Lúcifer" significa "o portador ou refletidor da luz". Este era seu nome antes da sua queda, mas não mais o é. "Lúcifer" é a tradução correta e adotada pela melhor tradução jamais feita, a King James Bible (e por várias outras boas traduções), é uma pena que todas as Bíblias em português tenham algo como "estrela matutina", que é título exclusivo do nosso Salvador].
5.4 O objetivo de Satanás é tentar frustrar ou impedir os planos e os propósitos de Deus.
Mt 4:1 - 11; Jo 13:21 - 30; At 5:1 – 11.
Satanás tem muitos camaradas do seu exército para ajudar-lhe em seu trabalho maligno, eles são chamados demônios ou espíritos imundos. Mt 12:43; Lc 8:27.
Eles são os anjos caídos, isto é, que não permaneceram obedientes a Deus mas, ao contrário, alinharam-se ao lado de Satanás durante sua rebelião, pecando contra o Deus vivo. 2Pe 2:4; Jd 6; Ap 12:3,7. Os demônios são criaturas espirituais que possuem personalidade e as Escrituras lhe atribuem: Inteligência. Mt 8:29; Emoção - Tg 2:19; Vontade - Lc 8:32.
5.6 Os demônios ajudam Satanás através de fazerem a falsificação da verdadeira adoração e do verdadeiro a Deus, através de: Falsa Doutrina - 1Tm 4:1; 2Ti 4:3,4; Falsos Evangelhos - 2Co 11:4; Gal 1:6-8; Falsos Cristos - 2Co 11:4; 1Jo 2:18; Milagres Falsos/Enganadores - Êx 7:10-12; 2Te 2:9; Ap 13:13. Uma forma [aparência externa, sem realidade interna] de Piedade - Mt 23:27-28; 2Tm 3:5; Falsos Apóstolos - 2Co 11:13-15.
Satanás e os demônios são opositores de todos os crentes verdadeiros e continuamente trabalham de encontro [em oposição] a eles . Os Crentes, entretanto, são protegidos pelo soberania de Deus e pela armadura que Ele deu a cada crente. 2Co 11:3; Ef 6:10-18; 2Tm 3:3; Tg 4:7; 1Pe 5:7-10. Satanás e seus demônios são limitados no que eles podem fazer. Jó 1:12; Jó 2:6; Lc 8:32.
Ao final, eles serão punidos e destruídos (serão tornados em ruína inúteis) de acordo com o julgamento assegurado a eles pela morte e ressurreição de Cristo. Eles serão confinados eternamente no Lago do Fogo. Is 24:21; Mt 25:41; João 12:31; Cl 2:15; Ap 20:10.

___________________________________________________________________________
¹ Os defensores da Teoria da Brecha afirmam que Gn 1:1 relata a criação do Universo e Gn 1:2 relata a recriação do mesmo, outros “acham” o intervalo entre Gn 1 e Gn 2, sendo que entre os dois textos existiriam alguns milhões de anos de intervalo. Mas, não só isso, afirmam que os dias da criação – Gn 1:5, 8, 13, 19, 23, 31, 2:2 – não foram dias literais, mas períodos de tempo. Na verdade, afirmam, milhões de anos.

domingo, 13 de setembro de 2009

Agradecimento

Estamos gratos pela pessoa do pastor Cleyton Martins, que nos enriqueceu com sua aula de escatologia. Professor, estamos aguardando ansiosamente pelo próximo encontro. Um abraço carinhoso na paz do senhor Jesus de toda equipe do STB.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Prossiga para o Alvo

Fp 3.14; 4.6.
Nossa caminhada nesta terra, é bastante laboriosa, se não tivermos um firme propósito ficamos a beira da desistência. Para que isto não venha acontecer conosco, torna-se importante colocar em prática o anunciado do Apóstolo Paulo «Prossigo para o alvo». Você já tem um alvo definido pra vida? Sabe onde que chegar? Sabe o que vai receber?
O Apóstolo Paulo tinha estas respostas, e precisamos tê-las tambem.
Conhecer o Prêmio que vamos receber, é a alavanca motivadora para continuar-mos lutando, mesmo que muitas vezes sem forças. No embaralhado do dia-a-dia, com tantas ofertas que surgem diante de nós, se não tiver-mos um alvo pré definido para as nossas vidas, estaremos sujeitos a andarmos a ermo de um lado para outro em procura de dias melhores, e para nosso desespero, não encontrarmos.
Quem serve a Cristo fielmente, está isento de tal situação, pois as sagradas escrituras já nos confortam com estas palavras; “Não que já tenha alcançado, ou que seja perfeito, mais prossigo para alcançar aquilo para que fui alcançado por Jesus Cristo”.
Se você ainda não alcançou o que espera alcançar, continue confiando e; “Não andeis ansiosos por coisa alguma, mais em tudo, pela oração e pela súplica, com ações de graças, sejam as vossas petições conhecidas diante de Deus”.
Que o nosso Deus, continue sobre sua vida.
Na Paz do senhor Jesus;
Pastor Reginaldo de Matos.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Sinopse sobre Angelologia - Pr. Reginaldo D' Matos

1 - DEFINIÇÃO DO TERMO "ANJO"

O termo teológico apropriado para esse estudo que ora iniciamos é Angelologia (do grego angelos, "anjo" e logia, "estudo", "dissertação").
Angelologia se constitui, portanto, de doutrina específica dentro do contexto daquilo que denominados de Teologia Sistemática, a qual se ocupa em estudar a existência, as características, natureza moral e atividades dos anjos. Iniciaremos, portanto, pelo estudo da existência dos anjos.

A palavra portuguesa anjo possui origem no latim angelus , que por sua vez deriva-se do grego angelos. No idioma hebraico, temos malak. Seu significado básico é "mensageiro" (para designar a idéia de ofício de mensageiro). O grego clássico emprega o termo angelos para o mensageiro, o embaixador em assuntos humanos, que fala e age no lugar daquele que o enviou.
No AT, onde o termo malak ocorre 108 vezes, os anjos aparecem como seres celestiais, membros da corte de Yahweh, que servem e louvam a Ele (Ne 9:6; Jó 1:6), são espíritos ministradores (1Rs 19:5), transmitem a vontade de Deus (Dn 8:16,17)), obedecem a vontade de Deus (Sl 103:20), executam os propósitos de Deus (Nm 22:22), e celebram os louvores de
Deus (Jó 38:7; Sl 148:2).
No NT, onde a palavra angelos aparece por 175 vezes, os anjos aparecem como representativos do mundo celestial e mensageiros de Deus. Funções semelhantes às do AT são atribuídas a eles, tais como: servem e louvam a Cristo (Fp 2:9-11; Hb 1:6), são espíritos ministradores (Lc 16:22; At 12:7-11; Hb 1:7,14), transmitem a vontade de Cristo (Mt 2:13,20; At 8:26), obedecem a vontade dEle (Mt 6:10), executam os Seus propósitos (Mt 13:39-42), e
celebram os louvores de Cristo (Lc 2:13,14). Ali, os anjos estão vinculados a eventos especiais, tais como: a concepção de Cristo (Mt 1:20,21), Seu nascimento (Lc 2:10-12), Sua ressurreição (Mt 28:5,7) e Sua ascensão e Segunda Vinda (At 1:11).
Sem sexo-Apesar de descritos como varões,significando autoridade,não propagam sua espécie
(Gn.18:1-2;Mc.12:25;Lc.20:34,35); Podem se aparentar com forma de mulheres(Zc.5:9);

2 – CLASSIFICAÇÃO

Em posto e atividade (exércitos); (1Pe.3:22) ..anjos,autoridades, potências...”; (Cl.1:16;Ef.1:20,21);
2.1) Anjo do Senhor - Ser incriado: Nome dado ao Senhor Jesus, antes de ser encarnado em
Maria.Características: Pode perdoar ou reter pecados (ls.63:9; Ex.23:21); *0 Nome de Deus está nEle - Seu Caráter revelado(Ex.23:20-23)e a presença de Deus-Rosto de Jeová – (Ex.32:34;Ex.33:14;ls.63:9);Jacó identificou o anjo como o próprio Deus. (Gn.32:24-30; 48:15,16);
2.2) Arcanjo: arcaggelov, archaggelos - Miguel é mencionado como o anjo principal (Jd.9;Ap.12:7;1 Ts.4:16), como protetor da nação israelita (Dn.12:1);
2.3) Gabriel é mencionado como classe muito elevada, diante de Deus. (Lc.1:19), como mensageiro importante do Reino de Deus (Dn.8:16;9:21).
2.4)Primeiros Príncipes (Principados)ou Anjos das Nações-(Dn.10:13)Cada nação tem seu anjo
protetor, podendo ser bom ou mal (Ef.3:10; Cl.2:15; Ef.6:12);
2.5)Anjos Eleitos-Anjos que permaneceram fiéis a Deus durante a rebelião de satanás. (1 Tm.5:21; Mt.25:41)
2.6)Querubins: bwrk karuwb - Xeroubin cheroubim - Classe elevada de anjos com propósitos
retribuitivos (Gn.3:24) e redentores(Ex.25:22) - Rostos implicam perfeição de criaturas(Rostos): força de leão; inteligência de homem; rapidez de águia;serviço semelhante ao do boi.(Assegura-se que a própria criação será libertada do cativeiro da corrupção-(Rm.8:21)-Ligados à santidade de Deus.
2.7)Serafins: = saraph - “ardentes”-(ls.6)-Ordem elevada de anjos com ardente amor a Deus.
São ligados à adoração a Deus.

3 - OBRA E MINISTÉRIOS:

3.1 Agentes de Deus – Executores de pronunciamentos de Deus(Gn.3:24;Nm.22:22-27;Mt.1 3:39-41,49;16:27;24:31; Mc.13:27; Gn.19:1; 2 Sm.24:16; 2Rs.19:35;At.12:23);
3.2 Mensageiros de Deus-(Anjo significa Iiteralmente ”mensageiro”). Por meio dos anjos, Deus
envia: a) Anunciações:(Lc.1:11-20;Mt.1:20,21); b)Advertências (Mt.2:13;Hb.2:2); c)lnstrução(Mt.28:2-6;At.10:3;Dn.4:13-17); d)Encorajamento (At.27:23; Gn.28:12); e)Revelação (At.7:53;Gl.3:19;Hb.2:2; Dn.9:21-27; Ap.1:1);
3.3 Servos de Deus - espíritos ministradores enviados para:a)servir a favor daqueles que hão de herdar a salvação(Hb.1:14);b)sustentar (Mt.4:11;Lc.22:43;1Rs.19:5);c)preservar (Gn.16:7; 24:7; Ex.23:20; Ap.7:1); d)resgatar (Nm.20:16; Sl.34:7;91:11; Is.63:9; Dn.6:22; Gn.48:16; Mt.26:53);
3.4 interceder (Zc.1:12; Ap.8:3,4); para servir aos justos depois da morte (Lc.16:22);
3.5 Podem se aparentar com forma de mulheres(Zc.5:9);

Os anjos foram criados [no primeiro dos 6 dias da criação, sendo falsa a "Teoria da Brecha"¹ antes de tudo e todos, e originalmente foram feitos santos e perfeitos, mas com a capacidade de escolher se permaneceriam bons e fiéis a Deus, ou se se tornariam maus e rebeldes contra Deus. [Caíram depois dos 6 dias da criação].
Genesis 1:31; Job 38:7; Ez 28:15; Mc 8:38; 1Tm 5:21; Jd 1:6

Os anjos têm personalidade e são criaturas com vida, não são mitos, metáforas, ou contos de fada:
Eles exibem inteligência 1Pd 1:12;
Eles têm emoções Lc 2:13;
Eles têm uma vontade 2Tm 2:26; Hb 1:6;
Anjos são espíritos hb 1:14;
Eles são imortais Lc 20.36;
Eles não se reproduzem nem se casam Mt 22:30;
Eles têm uma posição inferior à de Cristo Ef 1:21;
Eles têm uma posição superior à do homem 2Pd 2:11;
Os anjos são inumeráveis Hb 12:22; Ap 5:11;

4 - A ORIGEM E NATUREZA DOS ANJOS
Que os anjos não existem desde a eternidade é mostrado pelos versículos que falam de sua criação. Ne 9:6 “tu fizeste o céu, o céu dos céus, e todo o seu exército”. Cl 1:16 “Pois nele foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele”. Isto está subentendido também na declaração de 1Tm 6:16 onde diz que Deus é “o único que possui imortalidade”. Pode ser que Deus os tenha criado antes de Ter criado a terra, pois de acordo com Jó 38:4-7 “rejubilavam todos os filhos de Deus” quando Ele lançava os fundamentos da terra. Embora as Escrituras não citem números definidos, dizem-nos que o número de anjos é muito grande Dn 7:10 Mt 26:53 Hb 12:22.
4.1 Não São Seres Humanos Glorificados
Mt 22:30 diz que seremos como (hos) anjos, mas não diz que seremos anjos. No futuro, os crentes hão de julgar os anjos 1Co 6:3 , que deve se referir aos anjos maus. Mas isso é diferente de dizer que seremos anjos. As “incontáveis hostes de anjos” são diferenciados dos “espíritos dos justos aperfeiçoados” Hb 12:22-23.

4.2 Eles São Espíritos
Os anjos são descritos como espíritos, porque, diferentes dos homens, eles não estão limitados às condições naturais e físicas. Aparecem e desaparecem à vontade, e movimentam-se com uma rapidez inconcebível sem usar meios naturais. Apesar de serem puramente espíritos, têm o poder de assumir a forma de corpos humanos a fim de tornar visível sua presença aos sentidos dos homens Gn 19:1-3 . Eles não são de modo algum onipresentes. Cada um só fica em um lugar de cada vez.
4.3 Eles São um Batalhão e não uma Raça
Todos os anjos foram criados de uma só vez e não há propagação entre eles. Os anjos não morrem; portanto, não há aumento nem diminuição em seu número. Jesus tornou muito claro que eles não se casam Lc 20:34-36.
A palavra “anjos” aparece no gênero masculino, que é sempre utilizado para aqueles em que não existe distinção de sexo. Apesar de lermos sobre os “os filhos de Deus”, jamais lemos sobre os “filhos dos anjos”. Por serem um batalhão e não uma raça, eles pecaram individualmente, e não através de um representante da raça. Pode ser devido a isto que Deus não tenha feito provisão de salvação para os anjos caídos. Em Hb 2:16 , lemos: “Pois ele, evidentemente, não socorre a anjos, mas socorre a descendência de Abraão”.
4.4 Sua Morada
Embora os anjos sejam muitas vezes descritos como ministrando da parte de Deus aos santos aqui na terra, parece que sua principal habitação é o céu Mt 22:30 Lc 2:13-15 . “E acrescentou: Em verdade, em verdade vos digo que vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do homem” Jo 1:51. Jesus falou dos “anjos do céu” Mc 13:32 e Paulo escreveu: “Mas, ainda que nós, ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho...” Gl 1:8 Ao que parece, os anjos têm um lugar especial para morar no céu. Judas escreve sobre os “... anjos, os que não guardaram o seu estado original, mas abandonaram o seu próprio domicílio...” Jd 1:6.
4.5 Sua Personalidade
Os anjos possuem todos os aspectos da personalidade. São seres individuais. São seres racionais: “... sábio é meu senhor, segundo a sabedoria dum anjo de Deus, para entender tudo o que se passa na terra” 2Sm 14:20 “... coisas essas que anjos anelam prescrutar” 1Pe 1:12. Eles rendem adoração inteligente: “Louvai-o todos os seus anjos; louvai-o todas as legiões celestes” Sl 148:2 . Eles possuem emoções: “Eu vos afirmo que, de igual modo, há júbilo diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende” Lc 15:10 . Eles são seres orais, criados com a capacidade de saber e fazer o que é certo ou errado 2Pe 2:4.
4.6 Excedem o Homem em Conhecimento, Apesar de não Serem Oniscientes.
2Sm 14:20 “... Porém sábio é meu senhor, segundo a sabedoria dum anjo de Deus, para entender tudo o que se passa na terra”; Mt 24:36 “Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão somente o Pai”.

5 – SATANÁS E OS DEMÔNIOS

5.1 Satanás já foi um lindo anjo de Deus, criado em santidade e em perfeição, mas também com uma vontade capaz de desobediência a Deus, e caiu de sua posição original.
Is 14:12 - 15; Ez 28:12 - 19; Lc 10:18
5.2 Satanás é uma criatura espiritual viva, possuindo personalidade.
Ele tem inteligência - Efé 6:11; Ele tem emoção - Ap 12:12,17 ; Ele tem vontade - Isa 14:13; 14; 2Ti 2:26.
5.3 O caráter de Satanás é revelado através de muitos nomes que são dados nas Escrituras. Alguns destes nomes são:
Serpente "astuta" - 2Co 11:3; Diabo "acusador" [também é caluniador] - Apo 12:9;
Satanás "o adversário" - 1Pe 5:8; Príncipe [governante, dominador] - João 12:31
Príncipe - Efé 2:2; Dragão - Apo 12:3; Tentador - 1Te 3:5; O Deus deste século - 2Co 4:4;
O maligno - 1Jo 5:19; Lúcifer - Isa 14:12 ["Lúcifer" significa "o portador ou refletidor da luz". Este era seu nome antes da sua queda, mas não mais o é. "Lúcifer" é a tradução correta e adotada pela melhor tradução jamais feita, a King James Bible (e por várias outras boas traduções), é uma pena que todas as Bíblias em português tenham algo como "estrela matutina", que é título exclusivo do nosso Salvador].
5.4 O objetivo de Satanás é tentar frustrar ou impedir os planos e os propósitos de Deus.
Mt 4:1 - 11; Jo 13:21 - 30; At 5:1 – 11.
Satanás tem muitos camaradas do seu exército para ajudar-lhe em seu trabalho maligno, eles são chamados demônios ou espíritos imundos. Mt 12:43; Lc 8:27.
Eles são os anjos caídos, isto é, que não permaneceram obedientes a Deus mas, ao contrário, alinharam-se ao lado de Satanás durante sua rebelião, pecando contra o Deus vivo. 2Pe 2:4; Jd 6; Ap 12:3,7. Os demônios são criaturas espirituais que possuem personalidade e as Escrituras lhe atribuem: Inteligência. Mt 8:29; Emoção - Tg 2:19; Vontade - Lc 8:32.
5.6 Os demônios ajudam Satanás através de fazerem a falsificação da verdadeira adoração e do verdadeiro a Deus, através de: Falsa Doutrina - 1Tm 4:1; 2Ti 4:3,4; Falsos Evangelhos - 2Co 11:4; Gal 1:6-8; Falsos Cristos - 2Co 11:4; 1Jo 2:18; Milagres Falsos/Enganadores - Êx 7:10-12; 2Te 2:9; Ap 13:13. Uma forma [aparência externa, sem realidade interna] de Piedade - Mt 23:27-28; 2Tm 3:5; Falsos Apóstolos - 2Co 11:13-15.
Satanás e os demônios são opositores de todos os crentes verdadeiros e continuamente trabalham de encontro [em oposição] a eles . Os Crentes, entretanto, são protegidos pelo soberania de Deus e pela armadura que Ele deu a cada crente. 2Co 11:3; Ef 6:10-18; 2Tm 3:3; Tg 4:7; 1Pe 5:7-10. Satanás e seus demônios são limitados no que eles podem fazer. Jó 1:12; Jó 2:6; Lc 8:32.
Ao final, eles serão punidos e destruídos (serão tornados em ruína inúteis) de acordo com o julgamento assegurado a eles pela morte e ressurreição de Cristo. Eles serão confinados eternamente no Lago do Fogo. Is 24:21; Mt 25:41; João 12:31; Cl 2:15; Ap 20:10.

___________________________________________________________________________
¹ Os defensores da Teoria da Brecha afirmam que Gn 1:1 relata a criação do Universo e Gn 1:2 relata a recriação do mesmo, outros “acham” o intervalo entre Gn 1 e Gn 2, sendo que entre os dois textos existiriam alguns milhões de anos de intervalo. Mas, não só isso, afirmam que os dias da criação – Gn 1:5, 8, 13, 19, 23, 31, 2:2 – não foram dias literais, mas períodos de tempo. Na verdade, afirmam, milhões de anos.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Reflexão em Joel Capitulo 2

Muitas pessoas se questionam porque não recebem de Deus as bênçãos que tanto almejam.
acredito veemente que a principal razão é a não observânçia no que diz as escrituras com relação as promessas que Deus nos faz.
Uma rápida olhada nos versículos 12 a 32 do capitulo 2 de Joel pode se inferir o seguinte:

1 - CONDIÇÃO -Antes de Uma grande promessa, vem sempre uma ordem que torna-se a condição para receber-mos o prometido. vejamos:
*convertei-vos a Deus;
*jejuae...;
*chorai...;
*rasgai vosso coração e não as vestes;
*conheçer a misericórdia do Senhor e a sua compaixão;

2 - REAÇÃO -Tendo conhecimento da condição, é importante observar-mos nossa reação. Ou seja, nosso desejo em cumprir tal ordem:
*tocar a trobeta, anunciando qual é a vontade de Deus;
*proclamar um santo jejum; (ora!... existe jejuns que são apenas dietas alimentares, dia de fome. e etc....);
*congregar o povo;
*santificar;
*entender que isto não é apenas mérito ou obrigação de alguns, mas de todos, grandes e pequenos;
*saia o noivo de sua recâmara; ( ou seja; priorize a ordem de Deus, nada é mais importante que isto);
*sacerdotes executem suas funções; intercedam pelo povo;

3 -RESPOSTA DE DEUS -Vendo Deus o desejo de nossos corações em obedecer suas palavras, está disposto a derramar sobre nós bênçãos sem medidas:
*compadece-se de nós;
*manda cereal, vinho e óleo, a abundância chega a nossas mesas;
*nossos adversários são distanciados de nós;
*a prosperidade nos alcançará;
*a restituição de bênçãos que ficaram para trás é certa;
*todos saberão que o Senhor está no meio do seu povo.

4 - EFEITO VISIVÉL -Depois que cumprimos nossa parte, e Deus já tem derramado o que é para usufruto terreno, resta-nos sermos tomados pelas imensidões celistiais, o derramar sem medidas do Espírito Santo. Quanto a isto, não existe velhos ou jovens, patrões ou empregados; homens ou mulheres, mais sim, "todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo".
ficar sem tais bênçãos, concerteza é o pior de todos os castigos...

Não perca tempo faça isso agora mesmo...

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Reflexão pessoal

... VIDA DE SUCESSO
Pode parecer contraditório dizer que a auto-motivação é a parte mais simples do processo de viver em motivação plena. No entanto, compreendo que não seja, tendo em vista que nosso estado de espírito só depende de nós mesmos. É verdade que necessita-se observar alguns pontos importantes que quando seguidos produzem resultados benéficos. Senão vejamos:
Motivação Pessoal – para que esteja realmente auto motivado você precisa primeiramente vencer sua própria batalha interior, quero ratificar que se não houver desejo de sair do estado de inércia em que se encontra o homem, não existe mecanismo nenhum capaz de realizar mudanças em sua vida.
Motive-se; procure sempre manter uma postura "ereta", ande de cabeça erguida mesmo nos momentos difíceis, ombros caídos demonstram estado de espírito abatido, faça do fracasso um degrau para chegar a vitória, não desista só por perder uma batalha a guerra ainda não chegou ao fim.
Sua atitude de entusiasmo contagiará tanto aqueles que estiverem ao seu redor, quanto os observadores que estavam só esperando sua desistência.
Vivemos hoje na era do marketing, vende mais quem tem boa propaganda, com isso não estamos afirmando que “mercadoria” ruim faz sucesso, o que dizemos é; o bom marketing permite que a “mercadoria” chegue até o “cliente” partindo desse principio fica a critério do consumidor optar pelo melhor ou mais conveniente para ele. Trabalha-se portanto dois pontos fundamentais, primeiro uma boa mercadoria em seguida um bom trabalho de marketing para fazer com que chegue seu produto onde deseja.
Se queremos portanto, chegar em algum lugar, precisamos começar nos qualificando a cada dia mais, no mundo globalizado e competitivo que vivemos, não são os novos que chegam na frente nem os velhos que ficam para trás, mais sim os qualificados chegam primeiro e os desatualizados não podem prosseguir. Tudo que é novo é novidade, esta frase que soa redundância é o que leva muitos a vitória e deixam outros a se lamentar. O fato de muitas pessoas não gostarem do novo “modus vivendisimpossibilita os mesmos a alcançarem o tão esperado sucesso, pois ficam presos em um passado que se contrapõe imessuravelmente com os princípios atuais.
O homem ainda é a “mercadoria” mais atual que existe, por ter a exclusividade de capacidade em adaptar-se a qualquer época ou ambiente.
Trabalhar o marketing pessoal é mais que uma exigência do mundo pós- moderno é uma necessidade vital para aqueles que tem sede de sucesso.
Como poso então melhorar meu marketing? você pode questionar! Aí vão portanto algumas dicas que são úteis:
Tenha objetivos concretos; de preferência anotados em lugar visíveis;
Procure manter o bom humor;
Mostre que faz parte do ‘time’;
Transmita confiança;
Aprenda a elogiar; (não confundir elogio (reconhecimento) com bajulação);
Procure ver o lado positivo das pessoas.
...
...
...
Extraido do livro "Motivados para o sucesso" do autor Reginaldo D' Matos.

sábado, 15 de agosto de 2009

Cristologia

INTRODUÇÃO – “O estudo de Cristo pela Bíblia é normalmente chamado de cristologia, do grego christo (“Messias”, “Cristo”, “Ungido”) e logos (“Palavra, discurso). No campo teológico estuda-se portanto o Cristo da fé e o Jesus histórico. O primeiro é aquele apresentado pelos escritores dos evangelhos, enquanto o segundo é procurado e apresentado por aqueles que não crêm no sobrenaturalismo e querem ver Jesus não como o Messias mais semelhante a outros nomes da história. No entanto, nos reteremos neste opúsculo apenas do Cristo da fé.

1 – JESUS E O JUDAISMO – “O judaísmo esperava que o Messias desempenhasse um papel de destaque na libertação política da nação. A teologia cristã nos ensina que o motivo dessa não aceitação de Jesus em assumir tal posição foi a necessidade de sua segunda vinda. São verdades obtidas através dos ensinos de Jesus, no Novo Testamento, não sendo possível compreender através da teologia judaica.
2 – QUEM É CRISTO? – Os nomes de Cristo apresentam quem ele é:
2.1 – Filho de Deus (deidade) = nascido de Deus (Mc 3.11; Jo 1.34; 3.16; 11.4).
“2.2 – O verbo (preexistência e atividade eterna)– Pela expressão verbal de um homem até um cego pode conhecê-lo perfeitamente”. Cristo não trouxe a mensagem de Deus Ele é a mensagem de Deus. (Jo 1.1-3).
2.3 – Senhor – “O titulo Senhor, ao ser usado como prefixo antes de um nome, transmitia tanto a judeus como a gentios, o pensamento de deidade. A palavra Senhor do grego Kúrios era equivalente a Jeová na tradução da SEPTUAGINTA”.
2.4 – Filho do homem – diz-se de alguém que participa da natureza humana e das qualidades humanas. (Este titulo é aplicado 80 vezes ao profeta Ezequiel). No entanto, apesar de filho do homem não participou dos pecados destes .
2.1 – Filho de Deus (deidade) = nascido de Deus (Mc 3.11; Jo 1.34; 3.16; 11.4).
“2.2 – O verbo (preexistência e atividade eterna)– Pela expressão verbal de um homem até um cego pode conhecê-lo perfeitamente”. Cristo não trouxe a mensagem de Deus Ele é a mensagem de Deus. (Jo 1.1-3).
2.3 – Senhor – “O titulo Senhor, ao ser usado como prefixo antes de um nome, transmitia tanto a judeus como a gentios, o pensamento de deidade. A palavra Senhor do grego Kúrios era equivalente a Jeová na tradução da SEPTUAGINTA”.
2.4 – Filho do homem – diz-se de alguém que participa da natureza humana e das qualidades humanas. (Este titulo é aplicado 80 vezes a profeta Ezequiel). No entanto, apesar de filho do homem não participou dos pecados destes
2.6 – Filho de Davi – Fala da realeza e preenche os requisitos proféticos de 2 Sm 7.16.
2.7 – Jesus – Obra salvadora (Mt 1.21; Gl 4.4,5) – È a expressão do que Ele veio fazer; salvar a humanidade.
3- TITULOS DE JESUS CRISTO
3.1 – Profeta. Como profeta Ele:
a) Pregou a salvação em uma época de crise nacional (Lc. 19.41-44); b) Anunciou o reino dos céus (Mt 4.14); c) Predisse o futuro (Mt 24 e 25).
3.2 – Sacerdote (hb 8.3) – É alguém devidamente separado (consagrado) para apresentar o homem diante de Deus.
3.3 – Rei (Gn 14.18,19; Hb 7.1-3) – “O plano de Deus para o governante perfeito foi que ambos os ofícios fosse investido na mesma pessoa”.
4 – A OBRA DE CRISTO – De todas as obras realizadas por Jesus aqui na terra sem dúvidas a maior e mais importante delas foi a “Obra Salvífica”. A obra redentora de Cristo é concretizada através de sua morte, ressurreição e ascenção.
4.1 - Morte (1 Co 15.3) – “O ensino dos reformadores era este: quem compreender perfeitamente a cruz, compreende a Cristo e a Bíblia”.
4.2 – Ressurreição – É a razão da existência do cristianismo. Que outro líder de religião ressuscitou e está vivo? A ressurreição é a resposta de Deus aos questionamentos sobre a divindade de Jesus.
4.3 – Ascensão – (Lc 24.50-53) – Fala-nos do Cristo celestial de sua exaltação e de sua soberania (1Co 11.3; Cl 2.10; 1Pd 3.22; Rm 14.9; Fp 2.10,11).
5 – FALSOS ENSINAMENTOS SOBRE A NATUREZA DE JESUS
5.1 – Docetismo – Negam a humanidade de Cristo, dizendo que seu sofrimento e sua morte foram aparentes. (influenciados pelos gnósticos, Gr gnõsis=conhecimento).
5.2 – Ebionismo – Desenvolveu-se da ramificação do cristianismo judaico. O monoteísmo onde somente o Pai era Deus. Que Jesus era mero homem gerado por José e Maria. Que foi feito filho de Deus ao ser batizado por João Batista.
5.3 – Arianismo – Criado no inicio do século IV por um homem chamado Àrio. Veja resumo de seu ensino:
a) “Sua característica fundamental. Deus é solidão e existe sozinho;
b) Dois poderes habitam em Deus: O verbo e a Sabedoria;
c) A criação foi levada a efeito por substancia independente que Deus criou;
d) O filho não é verdadeiramente Deus;
e) O filho é uma criação perfeita do Pai;
f) A alma humana de Cristo foi substituída pelo Logos;
g) O Espírito Santo é uma terceira substancia criada”.
5.4 – Apolinarismo – Criador Apolinário de Laudicéia, século IV. Afirmava que Cristo tinha corpo humano e mente de Deus. Diferente portanto, dos demais seres humanos. (para reflexão Lc 23.46; Hb 2.14,17)
5.5 – Temos ainda:
Monarquianismo;
Nestorianismo;
Eutiquianismo – Século V Eutiquio afirmava que o corpo de Cristo era especial diferente dos demais homens criado especial para a missão que veio cumprir. (Hb 2. 14,17).
6 – DEIDADE E HUMANIDADE – A deidade do Senhor Jesus Cristo é apresentada nas escrituras assim:
6.1 – Seu nascimento virginal (Mt 1.23; Lc 1.31,35);
6.2 – Sua vida impecável (Hb 7.26; 1Pd 2.22);
6.3 – Seus milagres (At 2.22; 10.38);
6.4 – Sua obra vicária (1Co 15.2; 2Co 5.21);
6.5 – Sua ressurreição corporal (Mt 28.6; Lc 24.39; 1Co 15.4);
6.6 – Sua exaltação (At 1.9,11; 2.33; Fp 2.9-11; Hb 1.3)
A humanidade de Jesus também tem lugar nas escrituras, e a união das duas naturezas fala da perfeição de Cristo como mediador dos homens (1Tm 2.5; 1Jo 2.2; Ef 2.16-18). Como homem foi:
- Tentado, (Hb 4.15);
- Aparente conhecimento limitado, (Jo 1.47; 4.29)
- Vida natural (Mt 1.1-16; Lc 10.21; Mc 14.33-36; Jo 11.5).

Na paz de Cristo Pr. Reginaldo de Matos

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

resumo de:

Introdução a Teologia

Conceito – Apesar de não aparecer na Biblia o vocábulo “teologia”, sua idéia é encontrada em todo o texto sagrado.
Os gregos no seu uso secular definiam teologia como: “discussões de filosofos acercas de questões divinas’. “Etimológicamente como é sabido de muitos, teologia é a derivação das palavras “theos” (Deus) e “logos” (Razão ou discurso), trazendo portanto uma definção entendida como: “discursão racional a respeito de Deus ou ainda a ciência que estuda Deus e sua relação com o universo”.
De maneira simples a teologia encontra-se dividida em doze partes principais que por sua vez são compostas de disciplinas distribuidas ao longo de um curso teológico.
Vejamos:
1) Teologia Natural
2) Teologia Revelada
3) Teologia Própia
4) Teologia Biblica
5) Teologia Histórica
6) Teologia Dogmática
7) Teologia Especulativa
8) Teologia do Antigo testamento
9) Teologia do Novo Testamento
10) Teologia Apostólica
11) Teologia Prática
12) Teologia Sistemática

Continua.......

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Deus Criador - por Pr. Reginaldo d' matos

DEUS CRIADOR
1 – A EXISTÊNCIA DE DEUS
A Bíblia não oferece prova racional quanto a existência de Deus, mas afirma que Ele existe (Gn 1,1). Partindo desse ponto, “por toda a Bíblia há evidências substanciais em favor de sua existência” (Sl 19.1). Aqueles que dizem em seu coração, “não há Deus” a Bíblia os chama de tolos, (Sl 14.1).
2 – A NEGAÇÃO DA EXISTÊNCIA DE DEUS
O Ateísmo – é a crença da negação absoluta de Deus.
O primeiro grupo de ateus são aqueles que procedem e falam como se não existisse Deus. O segundo são os ateus teóricos, aqueles que pretendem aderir a crença intelectual que nega a existência de Deus.
3 – ARGUMENTOS A FAVOR DA EXISTÊNCIA DE DEUS
São três os argumentos mais usados pelos filósofos para provar a existência de Deus:
3.1 – Ontológico (on=ser) – O maior ser de Todas as coisas. Se a mente imagina algo assim ele tem de existir.
3.2 – Cosmológico (kosmos = ordem, mundo, universo) – Defendem a causa primeira para tudo. A primeira causa é chamada de Deus.
3.3 – Teleológico (tetos = alvo, propósito) – Semelhante ao cosmológico, no entanto focaliza o propósito dessa causa no mundo.
Obs. Enquanto um aponta para quem fez, o outro focaliza o porquê fez.
4 – A NATUREZA DE DEUS
Definição = Deus é espírito, infinito, eterno e imutável em seu ser, sabedoria, poder, santidade, justiça, bondade e verdade.
4.1 – OS NOMES DE DEUS:
a) `El. Elohim, Elyon; são os nomes mais simples pelo qual é chamado no VT e o nome `El, (primeiro, Deus, Senhor) Elohim – emprega-se sempre que sejam descritos ou implícitos o poder criativo e a onipotência de Deus. Portanto Elohim é o Deus-Criador.
b) Yahweh – O mais sagrado e o mais distintivo nome de Deus, este é o impronunciável tetragrama – “YHWH” que teve adicionado as vogais “a, e” pelos massoretas. Os judeus não o pronunciam devido Levitico 24.16. Sempre que precisava falar o tetragrama, falava-se Adonai (Senhor = Jeová). A sua origem pode ser ligada a forma arcaica do verbo hayah seu sentido é explicado em Êx 3.14. A versão Almeida traduziu yahweh por Senhor.
No AT as ações de Deus em favor de seu povo são conhecidas através de seus nomes:
`El (hb Deus) singular 250 vezes na bíblia;
`Eloah – apenas no livro de Jó, 42 vezes;
`Elohim – plural de `Eloah, mais de 2.000 vezes no AT.

Os nomes compostos de Deus no AT e no NT são:
`El Shaddai – “Deus Todo Poderoso” Gn 17.1;
`El Elyon – “Deus Altíssimo”, Gn 14.18;
`EL Roy – “O Deus que me ver” Gn 16.13;
`El Olam – “O Deus Eterno” gn 21.33;
`El ‘Elohe yisra’el, “Deus, o Deus de Israel” Gn 33.20.
Yahwehw – Ropheka, “O Senhor teu médico” Ex 15.26;
Yahwehw – Nissi,“O Senhor minha bandeira” Ex 17.15;
Yahwehw – Shalom, “O Senhor é paz” Jz 6.24;
Yahwehw – Ro’i, “O Senhor é meu Pastor” Sl 23.1;
Yahwehw – Tsidkenu, “O Senhor Justiça nossa” Jr 23.6;
Yahwehw – Sabaoth, “O Senhor dos exércitos” Sl 148.2; Mt 26.53;
Yahwehw – Shammah, “O Senhor está ali” Ez 48.35;
Attiq yomin (aramaico) “Ancião de Dias”
Qedosh Yisra’el (hebraico) “O Santo de Israel” – usado por Isaias 29 vezes;
Ho protos kai ho esxatos (grego) “O Primeiro e o Ùltimo” Is 44.6; Ap 2.8.

5 – CRENÇAS ERRÔNEAS SOBRE DEUS
5.1 – AGNOSTICISMO – (não saber) nega a capacidade da mente humana conhecer Deus. “A mente finita não pode alcançar o infinito”.
5.2 – POLITEISMO – (culto a muitos deuses) ex. Rm 1.25.
5.3 – PANTEISMO – ( tudo é deus) sistema de pensamento que identifica Deus com o universo.
5.4 – MATERIALISMO – nega qualquer distinção entre a mente e a matéria. Dizem que o homem é só uma maquina só um animal que não tem responsabilidade por seus atos. Que não existe o bem nem o mal.
6 – OS ATRIBUTOS DE DEUS
Deus é transcendental e imanente com relação ao universo. Não entender isso é cair no Panteísmo ou no deísmo. (Ex 8.22; At 17.24-28)
Deus é imutável (Ml 3.6) sua natureza jamais muda.
6.1 – ATRIBUTOS COMUNICAVEIS
Alguns podem ser encontrados nos homens mesmo em menor grau.
6.1.1 – Naturais – Onipotência, Onipresença, Onisciência.
6.1.2 – Morais – Bondade, Santidade, Justiça, Fidelidade, Misericórdia, Amor.

Isaías e o seu tempo, nós e nosso tempo. Como vamos reagir?

Reginaldo de Matos Araújo [1] 31 de Dezembro, 2022.   No ano em que morreu o rei Uzias, eu vi também ao Senhor assentado sobre um alto...