sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Conhecendo mais sobre oração

“Orai sem cessar” 1Ts 5.17

Oração é o veículo que nos leva a Deus, é a comunicação entre o homem e Deus. Sl 141.2
Elementos da oração
Emoção; Não seja seco ao conversar com Deus, abra seu coração, se quiser chorar, chore, Ele é sensível aos nossos sentimentos.
Inteligência; Use sua inteligência pra falar com Deus, se acha que não tem sabedoria para pedir a coisa certa, então faça como Salomão peça sabedoria. 1 Sm 2.3; 1 Rs 3.9; Tg 3.17
Vontade; Queira falar com Deus, tirar tempo com Ele, não faça apenas por obrigação ou dever cristão, mas por sentir vontade de orar.
Empecilhos à oração
Falta de concentração diante de Deus; É preciso saber controlar os pensamentos. Fp 4.8, procure não se distrair enquanto fala com Deus, Ele quer prioridade em nosso diálogo, e não precisamos de celular pra falar com  Ele desligue-o antes de começar sua conversa com Deus.
Falatório excessivo; Oração não é discurso ou pregação. Mt 6.7. Oração é diálogo, portanto não fique só falando deixe Deus falar ao seu coração enquanto você ora.
Pecados não confessados. Sl 32.3-5. Quando estamos em pecado a primeira oração que Deus que ouvir de nós e de arrependimento e pedido de perdão.
Condições para a vitória na oração

Em nome de Jesus; Jo 14.13,14; 15.16; 16. 23-26. Não é por nossos próprios méritos que recebemos favores de Deus, mas por causa de Jesus.
No poder do Espírito Santo; Rm 8.15; Gl 4.6,26,27. A nossa carne deseja as coisas da terra, mas o Espírito de Deus as do céu, portanto é Ele que nos dará força para orarmos.
Com luta; Rm 15.30; Lc 18. 1-8. Jamais pensemos que não surgirão obstáculos quando determinamos orar a Deus, mas toda luta na oração resultará em uma vitória esplendorosa.
Portanto, ore agora, ore logo mais, ore depois, ore sempre, ore sem cessar!

terça-feira, 5 de março de 2013

RESENHA


RESENHA
Reginaldo de Matos Araújo*



Owen, John. Por quem Cristo Morreu “A Morte da Morte na Morte de Cristo”. e-book. www.bibliotecacrista.com.br, PES, 59 p.**



“John Owen - nasceu em 1616, e cresceu numa pacata casa pastoral no Condado de Oxford, havendo ingressado na Universidade de Oxford com a idade de doze anos, obtendo o grau de Bacharel em Letras em 1632 e de Mestre em Letras, em 1635. Owen é um dos mais proeminentes teólogos que a Inglaterra já produziu. Owen foi capelão pessoal de Oliver Cromwell durante alguns anos, sendo levado por este a pregar no Parlamento várias vezes, a partir de 1646. Ele pastoreou três igrejas durante sua vida.”
O livro por quem Cristo morreu é “...uma versão simplificada, foi publicado por Owen em 1647. Afirma-se que ninguém jamais foi bem sucedido em refutar esta tese que Owen tão completamente expõe e defende, fundamentando-se nas Escrituras.”
O livro encontra-se dividido em quatro partes, seguindo esta ordem de exposição: primeiro fala sobre; O propósito de Deus ao enviar Jesus Cristo para morrer; segundo; O verdadeiro propósito da morte de Cristo; O que Ele realizou; terceiro, Dezesseis argumentos que provam que Cristo não morreu pela salvação de todos os homens e por fim, Respostas a argumentos que postulam a redenção universal.
O autor começa explicando as razões por que escreveu o livro, justificando que suas declarações estarão embasadas em um período expressivo de estudos, tanto das escrituras sagradas, como de demais livros que tratam do mesmo tema. Desafia seus leitores a estudarem cuidadosamente seus escritos na proposta de que serão convencidos das verdades por ele defendidas.
O tema principal do livro é uma defesa à Expiação Limitada, onde apresenta seu argumento de que Cristo morreu pelos eleitos e não por todos os homens. Para isto, refuta com muita propriedade argumentos que poderiam ser utilizado se Cristo estivesse morrido por todos os homens.
Tomando textos sagrados dos Evangelhos e Epístolas, apresenta de forma detalhada o propósito da morte de Cristo.  John Owen Apresenta como agente principal da salvação a Santa Trindade, ou como em suas palavras o Deus Triúno. Deus é apresentado como o agente idealizador, sendo Cristo o agente cumpridor por ser sua atitude voluntaria e o Espírito Santo envolvido tanto na idealização como no cumprimento. Com isso, não está apresentando três agentes, mas, a Trindade como agente de nossa redenção. Todos estes argumentos existem para apresentar Deus como agente principal, Cristo como único meio e os eleitos o objetivo da redenção. Provando por sua vez, que Cristo morreu pelos eleitos, para que eles crescem e não que crescem para ser eleitos. O escritor apresenta todos os seus postulados com muito embasamento bíblico e argumentativo, com explicações de termos e usos dos mesmos.
O livro é bastante elucidativo, em dado momento parecendo até repetitivo, no entanto, sua defesa fica bastante alicerçada em textos bíblicos, o que o torna ainda mais agradável. É bem útil, principalmente para aqueles que ainda tenham alguma insegurança no que diz respeito a salvação, bem como, para aqueles que possam duvidar que Cristo milita em favor de seus escolhidos.

_______________________________________
* Reginaldo de Matos Araújo, Pastor da Igreja Cristã Evangélica em Novo Planalto Goiás.
** Esta bibliografia não está completa, pelo fato de não possuir o livro impresso.

Isaías e o seu tempo, nós e nosso tempo. Como vamos reagir?

Reginaldo de Matos Araújo [1] 31 de Dezembro, 2022.   No ano em que morreu o rei Uzias, eu vi também ao Senhor assentado sobre um alto...