RESENHA
Reginaldo de Matos Araújo*
Owen, John. Por quem Cristo Morreu “A Morte da Morte na Morte de Cristo”. e-book. www.bibliotecacrista.com.br, PES, 59 p.**
“John
Owen - nasceu em 1616, e cresceu numa pacata casa pastoral no Condado de
Oxford, havendo ingressado na Universidade de Oxford com a idade de doze anos,
obtendo o grau de Bacharel em Letras em 1632 e de Mestre em Letras, em 1635.
Owen é um dos mais proeminentes teólogos que a Inglaterra já produziu. Owen foi
capelão pessoal de Oliver Cromwell durante alguns anos, sendo levado por este a
pregar no Parlamento várias vezes, a partir de 1646. Ele pastoreou três igrejas
durante sua vida.”
O
livro por quem Cristo morreu é “...uma versão simplificada, foi publicado por
Owen em 1647. Afirma-se que ninguém jamais foi bem sucedido em refutar esta
tese que Owen tão completamente expõe e defende, fundamentando-se nas
Escrituras.”
O livro encontra-se
dividido em quatro partes, seguindo esta ordem de exposição: primeiro fala
sobre; O propósito de Deus ao enviar Jesus Cristo para morrer; segundo; O
verdadeiro propósito da morte de Cristo; O que Ele realizou; terceiro,
Dezesseis argumentos que provam que Cristo não morreu pela salvação de todos os
homens e por fim, Respostas a argumentos que postulam a redenção universal.
O autor começa
explicando as razões por que escreveu o livro, justificando que suas
declarações estarão embasadas em um período expressivo de estudos, tanto das
escrituras sagradas, como de demais livros que tratam do mesmo tema. Desafia
seus leitores a estudarem cuidadosamente seus escritos na proposta de que serão
convencidos das verdades por ele defendidas.
O tema principal do
livro é uma defesa à Expiação Limitada, onde apresenta seu argumento de que Cristo
morreu pelos eleitos e não por todos os homens. Para isto, refuta com muita
propriedade argumentos que poderiam ser utilizado se Cristo estivesse morrido
por todos os homens.
Tomando textos sagrados
dos Evangelhos e Epístolas, apresenta de forma detalhada o propósito da morte
de Cristo. John Owen Apresenta como agente principal da
salvação a Santa Trindade, ou como em suas palavras o Deus Triúno. Deus é
apresentado como o agente idealizador, sendo Cristo o agente cumpridor por ser
sua atitude voluntaria e o Espírito Santo envolvido tanto na idealização como
no cumprimento. Com isso, não está apresentando três agentes, mas, a Trindade
como agente de nossa redenção. Todos estes argumentos existem para apresentar
Deus como agente principal, Cristo como único meio e os eleitos o objetivo da
redenção. Provando por sua vez, que Cristo morreu pelos eleitos, para que eles
crescem e não que crescem para ser eleitos. O escritor apresenta todos os seus
postulados com muito embasamento bíblico e argumentativo, com explicações de
termos e usos dos mesmos.
O livro é bastante
elucidativo, em dado momento parecendo até repetitivo, no entanto, sua defesa
fica bastante alicerçada em textos bíblicos, o que o torna ainda mais
agradável. É bem útil, principalmente para aqueles que ainda tenham alguma
insegurança no que diz respeito a salvação, bem como, para aqueles que possam
duvidar que Cristo milita em favor de seus escolhidos.
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* Reginaldo de Matos Araújo, Pastor da Igreja Cristã Evangélica em Novo Planalto Goiás.
** Esta bibliografia não está completa, pelo fato de não possuir o livro impresso.
Boa resenha, pode continuar escrevendo viu...
ResponderExcluirMuito bom
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